A Empresa Familiar
- Yuasa & Fujihara
- 9 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Segundo dados divulgados pelo Sebrae sobre o perfil das empresas familiares:
· 95% das 300 maiores empresas são controladas por famílias;
· 80% das empresas existentes no mundo são familiares;
· De cada 10 empresas brasileiras, nove são familiares.
· De cada 100 empresas familiares, 30 chegam a 2ª geração e 5 chegam a 3ª geração;
· 70% dos empreendimentos familiares existentes no mundo não resistem à ausência do fundador.

As empresas familiares possuem características em comum, diferentes de grandes corporações, para enfrentar e suportar cenários econômicos voláteis. Cada vez mais necessitam de clareza da visão estratégica, liderança madura, modelos para desenvolver novas competências, incorporar novas abordagens, agilidade e aprendizado contínuo.
Empresas familiares também passam por dificuldades, algumas delas não suportam e vão a falência, mas10% dessa mortalidade é causada por questões do negócio. O verdadeiro problema está na infinidade de temas complexos acrescentados pela mistura de questões de família com os negócios.
Precisam detectar e resolver seus problemas antes que se tornem incontroláveis, e isso exige ajuda prática, com experiência e métodos eficazes. Desta forma, a comunicação frequente entre os membros da família, delegar responsabilidades, visão racional do empreendimento, são algumas práticas importantes para a sobrevivência da empresa familiar, bem como criar mecanismos formais para solução de conflitos e adoção de um Conselho Administrativo Familiar.
Alguns casos de sucesso em empresas familiares mais antigas e maiores, com o compartilhamento decisório e fases de transição para as novas gerações foram implantadas adequadamente, e o mais importante, criar e preparar sucessores.
Pela sua representatividade, quer seja na geração de postos de trabalho, geração de riqueza e amplitude de negócios, a empresa familiar tem um papel importante na economia, desta forma, a sobrevivência e a longevidade é essencial.
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